sábado, 17 de junho de 2017

SIMBOLISMO DA LUZ

A Luz possui um significado simbólico bastante claro. Até mesmo quando dizemos que ele é “claro”, estamos usando o símbolo da luz/claridade para explica-la. Isso por que a luz é o símbolo da divindade por excelência, e o símbolo de tudo o que é superior, claro, nítido, verdadeiro por si mesmo. A luz ilumina e clareia, ela nos ajuda a perceber melhor as coisas como elas são. A luz é a base do ver, do reconhecer, do enxergar. A luz se relaciona com a consciência e a visão de tudo, assim como ao conhecimento e a sabedoria, mas não é apenas isso. Onde tudo está escuro, a luz se impõe e traz um caráter revelador, do oculto para o revelado.
O mais importante é que a luz representa a natureza de tudo o que é elevado e divino em todas as suas manifestações, como o sol, a lua, o relâmpago, o fogo etc. O nome de alguns deuses são derivados da raiz dei, que significa “brilhar”, como Dyaus Pitar, Zeus e Júpiter. Os anjos são representados com uma auréola brilhante no topo da cabeça. No oriente, mais precisamente  na Índia, a palavra devas (os deuses) tem o sentido de “ser brilhante”. Ainda na Índia, os redentores e reformadores da humanidade são chamados de “iluminados”. O Buda Amitabha é o Buda dos céus, cujo significado é “Luz Infinita”.
Ainda no Budismo, agora no Tibetano, monges realizam treinamento espiritual durante anos, décadas ou uma vida inteira para, após a morte, se integrarem a “Clara Luz” do Bardo (espaço entre uma vida e outra). Segundo a tradição Budista Tibetana, a Clara Luz pode purificar alguém que se fundiu com ela e transmutar todo o seu karma. Nesse sentido, os mais recentes estudos sobre as Experiências de Quase-Morte confirmam a existência dessa Luz branca, de natureza infinita (segundo relatos) que se apresenta àqueles que desencarnaram recentemente. No Cristianismo temos Jesus que, segundo os evangelhos, proferiu a famosa frase “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 8, 12).
Desde a antiguidade a luz foi associada ao simbolismo da criação e do divino.  “Fiat Lux” ou “Faça-se a Luz e a Luz foi feita” (Gn 1, 3) é um dos mais conhecidos trechos da Bíblia e expressa bem o papel e a importância da luz no ato primordial da Criação. Luz é a primeira vibração, ela vem dar ordem ao caos primordial. Sendo o primeiro ato divino criador, a luz toma, sem dúvida, um valor soberano diante de todas as outras coisas do Universo criado. É possível que essa passagem do Genesis indique que a partir da luz todas as coisas são provenientes. Por outro lado, antes de todas as coisas existirem, a luz já era. Mas a luz só pode ser concebida tendo-se como referência a escuridão. Num dia de sol, é impossível observar as estrelas no céu a olho nu, mas conforme o crepúsculo vai seguindo seu curso, a luz das estrelas vai se tornando mais e mais visível. Isso prova que a luz individual só pode existir a partir da escuridão, tornando-se mais e mais visível.  Apesar da escuridão ser condição sine qua non para a existência da luz, diz-se que a luz, em essência, independe da escuridão.
Enquanto a luz é o símbolo do bem, do verdadeiro e da consciência, a escuridão é o símbolo do mal, do pecado, da inconsciência. Diz-se que o céu é claro, e o inferno sombrio. Muitos esoteristas fazem uma analogia entre o bem e o mal correlacionando-os com a luz e as trevas. Tudo que é o bom é iluminado e claro; tudo que é mau é escuro e nebuloso. Mas a metáfora não para por aí. Há ainda um ensinamento mais importante sobre a luz e a sombra e a natureza verdadeira do bem. O bem é representado pela luz, e as trevas são representadas pela ausência da luz. Nesse sentido, só o bem possui uma realidade inerente, possui uma essência; as trevas, a escuridão, não possui qualquer realidade intrínseca, mas a escuridão é a ausência da luz, ou seja, é apenas a falta ou a carência do bem. As trevas, assim como o mal, não existe em si mesmo, ele é tão somente a ausência do bem. Tudo que é mal é um distanciamento do bem e não tem realidade per si.
A maior fonte de luz é o sol. Jesus era visto como o sol, o simbolismo do sol invictus. Outros deuses ou mestres da humanidade eram associados ao sol. O próprio Gautama Buda era chamado de “Sol Buddha”. Isso por que o sol tem luz própria, ele não depende de qualquer fonte externa para gerar sua luz, calor e energia. Da mesma forma que o sol, se diz que Jesus e outros espíritos superiores, espíritos puros e perfeitos, não precisam de qualquer luz externa, pois eles são capazes de gerar sua própria luminosidade. Afirmam os esoteristas que os seres luminosos despertaram para a verdade da luz divina presente em cada aspecto do cosmos e por isso possuem uma luz interna. A luz desses seres perfeitos ou próximos da perfeição é a mesma luz cósmica do início da criação divina, que deu origem a todos os mundos. Assim como a luz física tem a capacidade de nos fazer enxergar as coisas materiais, a luz espiritual emanada por esses seres tem a propriedade de nos fazer enxergar os ensinamentos espirituais e a enxergar a nós mesmos. Quando comungamos com os espíritos de luz, eles nos ajudam a ver e entender certos aspectos fundamentais da vida que antes eramos incapazes de perceber. Eles iluminam nossa consciência. Somos como uma vela que tem o potencial de queimar a chama. Os mestres não devem ficar todo o tempo irradiando sua luz e energia para nós, mas sim nos ajudar a despertar a chama sagrada que existe dentro de cada um. Assim, diz-se que os mestres são como uma vela que acende uma outra vela (que somos nós).
O sol, apesar de ser um exemplo perfeito da expressão da luz no mundo físico, não é o único símbolo relacionado à luz. O sol está associado ao simbolismo do fogo e do olho. Vamos explicar esse ponto para que não pairem dúvidas. O sol é circular; o olho também é. O sol produz a luminosidade que nos permite enxergar; o olho é o órgão de nossa visão que também nos permite o sentido da visão. Os esoteristas afirmam que o olho (espiritual) que irradia luz, ao invés daquele que capta a luz, pode ver e perceber qualquer coisa, pois independente da luz localizada, ele ilumina cada aspecto do cosmos e assim pode entrever nuances que, a depender da luz externa, seria impossível perceber. O ser humano possui um olho espiritual, no centro de sua testa, que possui essa função. É o chakra coronário, que tem uma contraparte física: a glândula pineal. Quando este centro psíquico estiver plenamente desperto, ele agirá tal como um sol, terá luz própria e irradiará em todas as direções, emanando luz onde não há luz. É assim que se tornam possíveis fenômenos como os da clarividência, visão espiritual, desdobramento, produção de vários fenômenos paranormais etc.
Na mitologia, vemos esse esquema bem representado no mito de Apolo, o deus sol. Dizem que Apolo “tudo sabe e tudo vê”, numa clara referência a visão espiritual. Além dele, um dos mais conhecidos símbolos do Esoterismo é o chamado “Olho que Tudo Vê”, símbolo adotado por várias escolas iniciáticas e confrarias esotéricas. O Olho que Tudo Vê é representado como um sol que irradia seus raios luminosos e abre espaço para a visão de qualquer coisa existente, não apenas no sentido físico, mas também no sentido espiritual. Não é atoa que no Egito antigo os dois olhos eram relacionados ao sol e a lua, os dois astros que emitem luz à Terra: o sol era associado ao olho direito e a lua ao olho esquerdo.
O fogo possui uma relação também muito estreita, porém ele é considerado uma manifestação do poder infinito da luz dentro de uma escala menor. No sol existe numa grandeza macrocósmica; no fogo existe numa grandeza microcósmica. O fogo ainda é dependente do exterior, o vento pode alimenta-lo ou apaga-lo, a água pode apaga-lo, a terra também o alimenta, vários elementos podem influencia-lo;  o sol é invulnerável, não depende de nada externo e brilha irradiando a uma distância incomensuravelmente maior.
No Esoterismo, uma das mais importantes imagens do despertar espiritual, senão a mais importante, é a do ser saindo das trevas e indo em direção à Luz. Segundo os esoteristas, essa é a meta suprema a que toda alma deve aspirar. Em Platão vemos claramente essa metáfora no famoso Mito da Caverna, onde os habitantes da caverna, que antes estavam aprisionados e se relacionavam com o mundo através das sombras da realidade(ausência da luz) devem sair da caverna (da escuridão) e encaminhar-se em direção à Luz que existe fora da caverna. Nas iniciações das escolas de mistério do Egito antigo, os candidatos davam os primeiros passos da iniciação em caminhos escuros e subterrâneos. Conforme ultrapassavam as provas iniciátivas, podiam subir a fases onde existia mais luz. O caminho da escuridão para a Luz é a representação o caminho espiritual por excelência.
O simbolismo da luz também está presente nos nascimentos de heróis, deuses e mestres da humanidade. Na China existem histórias de que heróis e fundadores de dinastias nasceram após a irradiação de uma luz divina no aposento de suas mães. O nascimento da linhagem de Gengis Khan teria origem nesse nascimento divino através da luz, tal como afirma uma princesa antiga sem marido. Ela conta que um ser de luz a visitou algumas vezes a noite e uma luminosidade penetrava em seu ventre. O nascimento divino está presente em várias tradições antigas sob várias formas e a luz frequentemente se torna co-partícipe nesse processo.
Apesar de a luz ser o símbolo da divindade, não se pode fixar nossa olhar e mente nela durante muito tempo, sob pena de sermos acometidos por algumas consequências indesejáveis. Quando não se está preparado, a luz pode causar alguns prejuízos àqueles que dela se aproximam. Essa aproximação deve ser feita com todo cuidado, pois a luz pode ofuscar as trevas. Por esse motivo é justificada a morte de Jesus na cruz: a “Luz do mundo”, um ser espiritual luminoso, que veio trazer ensinamentos sublimes que revelava a verdade ofendeu as trevas interiores dos individuos de sua época, que o levaram a tortura e à morte com a crucificação. Mas da mesma forma que não se pode destruir a luz devido a sua natureza sutil e imperecível, não se pode matar um Filho da Luz, mas apenas destruir seu corpo material e perecível.
Nas tradições espirituais é dito que os buscadores que se jogam com exagero na busca por Deus acabam ficando cegos com a quantidade de luz que recebem. Tudo deveria ser feito com prudência e de forma natural, sem forçar. Observe o sol por alguns minutos e o resultado inevitável será uma escuridão em nossa vista. Cada pessoa tem um grau de relacionamento com a luz dentro de seu nível e esse deve ser aumentado de forma gradual. Isso fica patente nas religiões dogmáticas, que congelam os princípios espirituais à vista de seus adeptos, da mesma forma que o olho fica com a imagem marcada pelo excesso de luz solar.
O simbolismo da Luz poderia se ampliado nessa explanação ad eternum, dado sua profundidade.  É importante ainda mencionar que a natureza do divino, que é luz, é a mesma natureza do ser humano, que em ultima instância, também é luz. No entanto, é uma luz inconsciente de si mesma. O objetivo da vida humana e cósmica é tomar consciência da luz primordial que habita eternamente em nosso interior.

(HUGO LAPA)



ILUMINAÇÃO: ESCOLHA AS LÂMPADAS CERTAS PARA CADA AMBIENTE DE SUA RESIDÊNCIA.

Invariavelmente, um bom projeto de decoração de interiores está ligado a um bom plano de iluminação. E, para pensá-lo adequadamente, é essencial ter o "layout" de cada ambiente e determinar claramente o objetivo do espaço.Com esses pontos definidos é possível saber o que e como iluminar de forma funcional e bonita.

Entenda a importância da lâmpada certa e saiba como pensar o projeto luminotécnico de salas de estar, jantar e cozinhas.

A lâmpada certa:
A escolha da lâmpada mais adequada para cada uso e ambiente influencia diretamente no conforto visual. Quatro tipos de lâmpadas são os mais usados em áreas residenciais: incandescentes comuns (saindo de fabricação), as halógenas, fluorescentes, lâmpadas de filamento
e de LED. Além de conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo, é importante levar em conta a temperatura de cor da lâmpada

Medida em graus Kelvin (K), tal temperatura exprime a "aparência" da luz que, em uma escala simplificada, pode ir de um espectro amarelado (menor Kelvin) a uma luz branco-azulada (maior Kelvin). Para locais de relaxamento, por exemplo, são indicadas as lâmpadas amareladas, enquanto espaços de trabalho precisam de luz neutra ou azulada.

Nas salas de estar 
Em muitos projetos, a sala de estar é um espaço múltiplo, porque serve como área de convívio familiar, sala de TV e local para recepcionar visitas. Para atender às diferentes demandas, é recomendável criar "cenas" através de circuitos luminotécnicos independentes, acionados por interruptores comuns na parede ou através de um sistema de automação, que disponibilizem ou não o controle da intensidade dos fachos através de dimmer..

Por exemplo, para assistir a um filme, a "cena" mais adequada é a criada por luminárias de luz indireta e efeito amarelado, que proporcionam um clima aconchegante. Para atender a função social, porém, uma iluminação geral que distribua a luz uniformemente é essencial. E, ainda para esse tipo de cômodo, pode haver a necessidade de criar áreas com iluminação específica para determinada tarefa, como ler, que exige luz focada e direta. 

Nas salas de jantar: 
Já uma iluminação eficaz para a sala de jantar permite enxergar o que está sendo servido e visualizar aqueles que estão sentados. Por isso, de modo geral, sempre há uma luminária sobre a mesa de jantar. No entanto, é importante estar atento ao tamanho da peça, à distância entre o pendente ou lustre e a mesa e ao tipo de tampo. .

Por exemplo, para uma mesa muito comprida, é comum haver a necessidade de dois pendentes ou lustres que atendam toda a extensão do mobiliário, pois os cantos também devem receber luz. Em relação ao material do tampo, quando refletores (vidro ou espelho), o recomendável é utilizar luminárias que emitam luz para cima (refletida/difusa), porque focos diretos podem causar ofuscamento. Sobre a altura, a distância mínima entre a base inferior da luminária e o  tampo da mesa é de 90 cm, para não atrapalhar a visão de quem está sentado.

Para completar a boa iluminação para a sala de jantar, informe-se sobre dois fatores: o IRC (índice de reprodução de cor) e a temperatura de cor (K) da lâmpada. O IRC mede a capacidade de reprodução fiel das cores, desta forma, , escolha um modelo com IRC igual a 100, o que significa que a cor dos alimentos não será alterada. E para que o local fique aconchegante e agradável, use uma luz amarelada (o indicado é de 2.700 K a 3.000 K).

Nas cozinhas :
Para iluminar a cozinha, prefira lâmpadas de 4.000 K (luz neutra) a 6.000 K (luz branca-azulada), porque essas temperaturas de cor são adequadas aos espaços de trabalho. Em relação à disposição dos pontos de luz, em primeiro lugar, pense em uma iluminação geral que garanta cantos sem sombra e, se tiver elementos decorativos, planeje focos dirigidos.

Importantes e muitas vezes esquecidos, são os pontos de luz sobre as áreas de preparo e cocção, como as bancadas distribuídas ao longo do perímetro e encostadas às paredes. Essa luminosidade é fundamental para evitar que o corpo do
do cozinheiro faça sombra sobre o mobiliário e a comida. Para essa função, busque lâmpadas com IRC de 80 a 100, para que não haja distorção das cores dos alimentos.

Ambientes integrados:
Nas casas e apartamentos com cozinha e salas integradas, invista em uma mesma linguagem visual por meio das luminárias e da temperatura de cor. Por exemplo, se escolher um pendente redondo para iluminar a mesa de jantar, use luminárias embutidas também de formato redondo na cozinha. 

Sobre a temperatura de cor, aproxime ao máximo os valores Kelvin, mantendo porém a indicação para cada "cena", dessa forma: ao invés de colocar uma lâmpada com temperatura de cor 6.000 K (branca-azulada) na cozinha, opte por uma luz neutra, com 4.000 K. Assim, o impacto visual é menor, mas a ação neutra da luz sobre os trabalhos é mantida.

Por sua vez, na sala de jantar, utilize temperaturas de 2.700 K a 3.000 K, amareladas e mais aconchegantes. Observe que ao escolher lâmpadas com menor diferença na escala de temperaturas em cada um dos ambientes, o resultado geral será a unificação das iluminações. 


Mais algumas informações sobre as lâmpadas:
Incandescentes
Este tipo de lâmpada é muito popular está ainda presente em grande parte das casas. São aquelas de luz amarela e duram até 1000 horas (vida média pequena se comparada a outros tipos). Apesar do preço baixo, elas possuem uma baixa eficiência luminosa se comparada às outras lâmpadas do mercado, e isso é devido ao fato de converterem a maior parte da eletricidade (90 a 95%) em calor, e apenas uma percentagem muito reduzida (5 a 10%) em luz propriamente dita.
O Ministério de Minas e Energia, desde o ano passado esta retirando-as do mercado, favorecendo a substituição das mesmas por lâmpadas mais econômicas e sustentáveis. Assim, se evita o desperdício e o consumo de energia é reduzido.
Lâmpadas de filamento
O nome soa um pouco estranho, mas o design é incrível. Essas lâmpadas são comumente incandescentes, bem como podem estar disponíveis em LED. Neste tipo de lâmpada, também conhecidas como lâmpadas de filamento de carbono, este forma uma espécie de desenho dentro do bulbo de vidro, com uma luz de menor intensidade, porém com um desenho arrojado.
A maioria dos modelos é dimerizável (permite a regulagem da intensidade do brilho) e possuem o mesmo tom suave e alaranjado das incandescentes comuns. São uma releitura das primeiras lâmpadas criadas por Thomas Edison, no século XIX. A vida média é de aproximadamente 2000 horas.
Fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes chegam a ser 80% mais econômica e duráveis que as lâmpadas incandescentes, com uma vida útil que atinge 6 a 24 mil horas. Embora sejam conhecidas como lâmpadas de luz branca ou frias,  no mercado já existem alguns modelos com luz amarela que substituem bem as lâmpadas incandescente. 
Elas são classificadas de acordo com o seu formato: as mais antigas, que geralmente são utilizadas em cozinhas, centros industriais e comerciais. São as Lâmpadas Fluorescentes Tubulares. Já as designadas para outros ambientes, como escritórios e salas de estudo são as Lâmpadas Fluorescentes Compactas, que nada mais são que uma miniatura das anteriores, desenvolvidas para ocupar um menor espaço e consumirem menos energia.
Halógenas
Essas lâmpadas possuem funcionamento parecido ao das incandescentes, porém, são mais potentes – uma vez que recuperam o calor liberado pela lâmpada, e reduzem a necessidade de energia elétrica para manter a iluminação.
As halógenas são ideais para destacar a decoração com facho de luz direcionado – devido aos diversos ângulos de abertura- que valoriza pontos ou objetos da decoração, muito utilizadas em luminárias de trilho. Para a iluminação geral no entanto, o uso é embutido em sancas de gesso.
As lâmpadas de halogêneo vem apresentando uma grande melhoria na eficiência energética, já existindo atualmente lâmpadas que chegam a ser 20 a 60% mais eficientes que as tradicionais e com um tempo de vida útil também superior que pode atingir as 5000 horas de utilização. Por isso, as halógenas estão ganhando cada vez mais destaque, sendo capazes de manter um nível de claridade constante.
LED
As lâmpadas de LED são as mais modernas e são as eleitas quando o assunto é a redução de energia – que pode chegar até 90% do consumo total – sendo essa a grande vantagem. Com cerca de 50 mil horas de vida útil, não há no mercado outra lâmpada com durabilidade tão alta quanto as lâmpadas de LED.

No entanto, as lâmpadas de LED ainda não ganharam tanta popularidade devido ao preço, que é bem superior aos dos demais tipos. Porém, ao colocar da ponta do lápis, a economia a longo prazo acaba superando o preço de custo e elas acabam trazendo grandes benefícios.

Lâmpada Incandescente
Lâmpada Filamento 
Lâmpada Compacta Fluorescente
Lâmpada Tubular Fluorescente 




Lâmpada Halógena -Dicróica
Lâmpada LED

quarta-feira, 14 de junho de 2017

ESCOLHENDO SUA TV

Você está pensando em comprar um TV nova? Já sabe qual o tamanho adequado para o lugar no qual a TV será instalada? Nem sempre a tela gigante, tipo cinema, é a melhor opção para o espaço que você tem em casa. 

A relação distância x tamanho da TV é muito importante para evitar incômodos aos olhos do telespectador. Por exemplo, ao visualizar uma TV grande a uma distância pequena, é possível que o olho tenha que ficar se movimentando de um lado para o outro em busca do acompanhamento geral da imagem. Já se a TV, independente do seu tamanho, for observada de uma distância além da recomendada, haverá um esforço ocular exagerado, o que pode gerar dores de cabeça em algumas pessoas.

Para evitar esse tipo de problema, existem algumas recomendações com relação à distância da TV e seu tamanho. Primeiro, calcule a distância entre a TV e o sofá (ou cadeira, cama, bancada de cozinha). Em seguida, utilize uma das fórmulas abaixo para determinar o tamanho ideal da TV:


Resolução Padrão (480p)     Distância da TV (em metros) x 12 = tamanho ideal 
Resolução HD (720p)             Distância da TV (em metros) x 18 = tamanho ideal 
Resolução Full HD (1080p)     Distância da TV (em metros) x 21 =tamanho ideal 

Por exemplo, se a medida entre a TV e o sofá é de 2 metros, multiplique este valor por 21 caso queira saber o tamanho ideal da tela para uma TV Full HD. Neste exemplo, o tamanho ideal é de 42 polegadas. Simples, não? Mas para facilitar ainda mais a sua vida, acompanhe o infográfico e a tabela abaixo.

Distância ideal do sofá para cada tamanho de TV (Foto: Reprodução/Zoom)

Tamanho da Tela Distância mínima Distância máxima
26 polegadas                        1,0 m                 2,0 m
32 polegadas                         1,2 m                2,4 m
37 polegadas                         1,4 m                 2,8 m
40 polegadas                         1,5 m                3,0 m
42 polegadas                         1,6 m                 3,2 m
46 polegadas                         1,75 m               3,5 m
50 polegadas                         1,90 m               3,8 m
52 polegadas                         2,0 m                 4,0 m
55 polegadas                         2,1 m                 4,2 m
60 polegadas                         2,2 m                 4,6 m

Estes valores servem como sugestão para o tamanho ideal da tela da TV. Com isso, é possível identificar qual o tamanho de tela indicado para cada situação.

Em caso de espaços muito pequenos qual é a melhor solução? 
A solução para ambientes pequenos é adquirir uma TV FullHD, para não visualizar o modo das imagens "pixeladas". Mas, sempre que possível é importante atentar ao tamanho da TV em relação à distância conforme mostrado acima.










DICAS PARA ESCOLHA DE SOFÁ:

Ele funciona como base para a decoração da casa, e muitas vezes é o primeiro móvel a ser comprado para a sala. Porém, o sofá não é só uma peça de decoração, ele é também onde você passa bons momentos da sua vida. Como assistir televisão, namorar, cochilar, passar os dias frios vendo um filmezinho, receber visitas, etc. Por isso você precisa saber escolhe-lo: mesclando beleza e conforto.
É bom ter cuidado para não cometer certos erros, você não pode simplesmente escolher “o melhor sofá” e esquecer do restante da sua sala. Cuidado para não escolher um sofá muito maior do que o espaço que deveria realmente ocupar.Mas escolher um sofá não é fácil, e como encontrar o melhor tipo para cada ambiente? Para ajudar, aqui vão algumas dicas básicas.

1. De que tamanho eu preciso?
Primeiro de tudo, tire as medidas do ambiente em que o sofá vai ficar. Se possível, faça um desenho simples no papel para mostrar para o vendedor, incluindo janelas e portas.
Para evitar a sensação de aperto, lembre de deixar um espaço de pelo menos uns 70 cm nas laterais do sofá, para circulação, ou para colocar uma mesa lateral, com um abajur ou mesmo uma luminária de pé, se o espaço for muito pequeno.
Se quiser ter uma ideia do espaço que o sofá vai ocupar na sala, pegue as medidas do móvel e forre o espaço equivalente no chão com jornal ou com um lençol dobrado. Assim você experimenta com diferentes móveis ao redor.
Como regra geral, a distância entre a mesa de centro e o sofá deve ser de 50cm a 90 cm – o suficiente para dar passagem, mas para não ficar muito longe caso a pessoa queira apoiar uma xícara de café, por exemplo. As mesas laterais devem ficar na altura do braço do sofá.

Veja abaixo como escolher o sofá correto para sua sala, sem errar nas medidas:

LARGURA
É importante enfatizar que o sofá não precisa ser do tamanho exato da parede que ele vai ser colocado. Se a parede tem 3 m, não compre um sofá com a mesma medida! Um de 1,80 ou 2 m é o que cabe no espaço para não ficar exagerado. Pense no ambiente como um todo, como por exemplo é preciso ter mesinhas laterais para compor o layout da sua sala.

PROFUNDIDADE
Antes do surgimento dos estofados retráteis a profundidade mais comum era de 80cm, no entanto, hoje há estofados com até 1,10m de profundidade. É preciso ficar atento também na profundidade! O ideal é verificar se um sofá muito profundo na sua sala não irá chegar muito próximo ao rack / bancada de TV. E se é possível abrir o retrátil, porque se não a compra será em vão.

ÁREA DE PASSAGEM
Não basta verificar se o sofá cabe na sua sala, é preciso ver se ele vai ficar proporcional as medidas dela. Um sofá muito grande pode atrapalhar a passagem e ficar muito próximo da tv. Antes de comprar você deve tirar as medidas do sofá e marcar no piso de casa, com fita crepe, para visualizar a área que será ocupada. O ideal é que sobre pelo menos 70 centímetros de espaço para a circulação.

ENCOSTO RECLINÁVEL ( ou assentos extensíveis) 
Encosto reclinável: o sofá reclinável é considerado o supra sumo da inovação dos estofados. Mas é bom ficar atento! Você precisa saber se quando usar o encosto mais deitado precisa afastar o sofá da parede. E se precisar afastar da parede, se há espaço na sala. Você pode acabar comprando um reclinável porque amou na loja e quando chega em casa percebe que não poderá utilizá-lo como realmente sonhou. 
Idem para sofás com assentos extensível para não interferir na passagem ou encostar no móvel a frente.

2. Passa na porta?
Parece básico, mas muita gente só descobre que seu sofá novinho não tem como entrar em casa depois que ele empaca na porta do elevador.
Além de sair de casa com as medidas da sala na bolsa, lembre também, antes de comprar, de medir a largura e altura das portas ou janelas que dão naquele ambiente. É apartamento? Tem elevador de serviço grande? Se não, é possível içar pela janela ou varanda? Saber isso tudo, além das regras do condomínio, evita muita dor de cabeça depois.
Pensando nesse problema, considerem a possibilidade de sofás bipartidos, que podem ser desmontados em peças menores para caber no elevador. 

3. Que cor escolher?
Resista a tentação de escolher um sofá laranja, por exemplo, ou de outra cor muito chamativa. Com o tempo, pode cansar, e para trocar, só estofando de novo – o que custa caro e dá trabalho. Cores como branco, bege em todos os seus tons, marrom ou mesmo jeans são mais neutras e combinam com qualquer estilo de decoração. Basta trocar as almofadas ou mantas e pronto, você tem uma casa nova.

4. Tecido ou couro?
Revestimentos de fibras naturais, como linho, são muito confortáveis, mas para casas com cachorros ou crianças, o couro é mais resistente a estripulias e fácil de limpar: basta um pano úmido.
Outra opção são os tecidos impermeabilizados, que resistem a líquidos derramados e sujeira. Assim dá para unir o útil ao agradável.
Lembre que janelas atrás do sofá devem ser protegidas com cortinas ou persianas, para evitar que o sol desgaste e desbote tanto o tecido quanto o couro.

5. O sofá vai ser usado só para receber visitas, ou é para a sala de TV?
Se o ambiente é mais formal, de sala de estar, os profundos demais ficam desconfortáveis, com as visitas se desequilibrando para trás sem conseguir se encostar sem tirar os pés do chão. Prefira os de assento mais curto.
Para fazer um verdadeiro cinema em casa, os sofás com assentos mais profundos ou com uma ou duas chaises nas pontas  são os mais confortáveis. Alguns modelos também tem o encosto móvel, que reclina, aumentando ainda mais o conforto.
Agora, se a mesma sala tem que servir para as duas funções, TV e estar, os  uma boa ideia é escolher os sofás expansíveis, que “esticam” o assento só na hora do filme, voltando ao tamanho normal depois.

6. Dá para mudar o número de lugares?
Esse é um dado importante que pouca gente sabe. Para ficar confortável, cada assento do sofá deve ter no mínimo 80 cm de largura. Por isso, dependendo da medida do sofá, às vezes é melhor ter dois lugares largos que dois apertados. Pense nisso antes de mandar fazer um sofá sob medida. Os tapeceiros e fabricantes aceitam qualquer tipo encomenda, mas pode não ficar bom depois, e aí, não dá para trocar.
Se quiser personalizar o seu sofá, é melhor apelar para os modulares, que podem ser modificado de acordo com o gosto do cliente – com ou sem chaise, com ou sem puff, etc. A vantagem é que você pode ver na loja o tamanho de cada, peça, experimentar, tirar medidas – o que não acontece no sofá encomendado fora do padrão.

7. O teste do sofá
Essa último ponto é o mais importante: não deixe de experimentar os sofás antes de comprar, quantas vezes achar necessário. Peça para acionar o mecanismo de expansão do assento, se houver. E não tenha vergonha de colocar os pés para cima e se recostar na chaise para ver se se sente confortável (tire os sapatos, para não sujar). Essa é a hora de testar tudo, para ver se você e seu sofá são mesmo feitos um para o outro.
Como regra geral, é melhor escolher sofás confortáveis, mas que sejam mais firmes. Lembre que as molas e espumas, por melhor qualidade que tenham, tendem a amaciar com o uso. Se você já afunda no sofá antes mesmo de levar para casa, corre o risco de ficar abaulado demais depois.
Pergunte sobre o material do qual o sofá é feito. Tem garantia da estrutura interna? Os melhores usam percinta italiana no assento, que é muito mais resistente. Toda a estrutura é recoberta por espuma de densidade 28 e os modelos mais altos tem também molas de fibra de carbono, que não oxidam em lugares com mais umidade, como no litoral.
Depois que o modelo que você escolheu passar por todos os testes acima, é só sentar e aproveitar. De preferência, com a casa cheia de amigos.
Pergunte sobre o material do qual o sofá é feito. Tem garantia da estrutura interna? Os melhores usam percinta italiana no assento, que é muito mais resistente. Toda a estrutura é recoberta por espuma de densidade 28 e os modelos mais altos tem também molas de fibra de carbono, que não oxidam em lugares com mais umidade, como no litoral.
Depois que o modelo que você escolheu passar por todos os testes acima, é só sentar e aproveitar. De preferência, com a casa cheia de amigos.
Depois que o modelo que você escolheu passar por todo










domingo, 11 de junho de 2017

A PSICOLOGIA DAS CORES

A psicologia das cores é o estudo que mostra a forma como nosso cérebro identifica e transforma as cores em sensações. A influencia das cores pode ser observada na publicidade, na decoração de casas e escritórios, na moda, na maneira como gostaríamos de ser vistos, entre outros.

A cor é assimilada pelo ser humano através do sentido da visão. A visão é dos cinco sentidos o que mais rapidamente conduz a informação até ao cérebro. Dessa forma os olhos são os sensores e o cérebro é o processador. Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos trabalhos devemos ter em mente que estamos lidando com um elemento de estímulo imediato, e que essa cor escolhida provocará diversas reações em seus observadores, positivas ou negativas.

Psicologia das Cores:

História da psicologia das cores
Os primeiros estudos tiveram inicio em 1666, quando Isaac Newton descobriu que a luz branca, ao passar por um prisma, separava-se em diversas cores. Mais tarde descobriu-se que a mistura e suas combinações resultavam em outros tons: o amarelo é a combinação do vermelho e do verde, por exemplo.

Porém, foi o alemão Johann Wolfgang Von Goethe que criou a “Teoria da Cor” como a conhecemos. Segundo o cientista, a cor não depende somente da luz e do ambiente, mas também da percepção que temos do objeto.
A identificação dos tons é subjetivo, porém os efeitos das cores são universais. As cores quentes como o vermelho, amarelo e o laranja são dinâmicas e estimulantes. Já as cores frias (azul, roxo e verde) possuem propriedade calmante, são suaves e estáticas.

Aos olhos do arquiteto as cores são fundamentais para a composição de seus projetos e, se bem aplicadas, tornam-se um atrativo e proporcionam maior eficácia aos espaços projetados. É importante ressaltar que os estímulos proporcionados pelas cores sofrem alteração de acordo com sua aplicação e combinação. Os conceitos de contraste, saturação e intensidade deverão ser levados em consideração e, se bem utilizados, enriquecerão ainda mais os ambientes. Porém, para que as cores sejam trabalhadas de forma eficiente, é necessário observar: a relação da cor com o tema; a ordem, o perfil do público alvo e os objetivos da decoração.


DICAS DE CORES

As cores são responsáveis não somente pelo aspecto visual da sua casa, como também podem ajudar e expressar emoções, sua personalidade e melhorar as boas energias de um ambiente.
O gosto por algumas cores é questão de preferência pessoal, porém, o uso delas na decoração precisa ser feito com planejamento.
A cromoterapia acredita que as cores têm o poder de renovar um espaço e dar a ele a energia necessária para viver em harmonia.
Na hora de escolher uma combinação de cores, é preciso avaliar também o tamanho do seu espaço. Cores mais vibrantes, como o vermelho e o laranja, não devem ser utilizados em ambientes pequenos, pois dão a sensação de um lugar ainda menor. A dica nesses casos é optar por tons mais neutros e deixar o colorido nos detalhes.
Decoração
O significado das cores e como usá-las na decoração:
Quer colocar uma dose de energia a sala ou deixar o quarto com um ar mais calmo? Descubra a cor certa para pintar o ambiente.
Laranja – Expande o seu pensamento
Essa cor vibrante aumenta a autoconfiança e incentiva que você se expresse com mais segurança. Use-a quando quiser se sentir mais jovem. Esse é o tom das risadas e comemorações.
Na decoração: Para começar a integrar a cor na sua casa, invista em detalhes. O escritório pode ganhar um mouse pad. Um pufe laranja cai bem no quarto das crianças .Na cozinha ,as cadeiras ou até mesmo um quadro decorativo já são um bom começo.
Verde – Prosperidade
A cor que remete à natureza também traz a sensação de conforto. Se você está buscando novos desafios e crescimento pessoal, aposte nessa matiz. Além disso, o verde ajuda a despertar o talento e inspira você a mostrá-los para o mundo. Quando pensamos em saúde também é esse o primeiro tom que vem em mente. Ele representa a nutrição e o equilíbrio do corpo. Use para rejuvenescer e aumentar o bem estar físico e emocional. 
Na decoração: Não tenha medo de apostar no verde. Pinte uma parede
ou traga móveis como cadeiras e mesa de centro para o lar. Se o décor da sua casa permitir, a porta de entrada pode ganhar destaque com o tom. Caso prefira ser mais discreto, tigelas ou toalhas de banho são uma ótima opção.
Lilás – Espiritualidade
Essa cor está ligada à espiritualidade e nos permite entrar em contato com o nosso eu superior. O lilásé o tom que encoraja a busca por novas perspectivas nas questões emocionais. E mais: aumenta nosso astral.
Na decoração: Para despertar compaixão nos amigos e familiares e estimular a conexão, nossa sugestão é apostar na cor nos ambientes externos. 
Azul escuro - Eficiência
Precisando tomar uma decisão? Essa é a cor que vai te inspirar. Ela limpa os pensamentos e ajuda a ter clareza sobre o que é dispensável e o que realmente importa. 
Na decoração: Apesar de ser um tom forte, o azul escuro pode ficar ótimo na sala. Se preferir, aposte nos pequenos detalhes, bandejas e cestos de lixo que dão um toque especial aos ambientes.
Azul claro – Paz
Tranquilidade é a palavra-chave quando falamos em azul claro. Ele alivia tensões, traz calma para o lar e harmoniza as relações. 
Na decoração: Sem medo de ousar, pinte paredes, invista em móveis como cabeceiras e cadeiras ou traga o tom para o lar nas cortinas. E, acredite, até o teto da casa pode exibir esse tom sem riscos.
Rosa – Amor
Todo mundo já sabe que essa é a cor do amor. Gentil e aconchegante, o rosa traz ternura e conforto mesmo nos momentos de transição. 
Na decoração: Use na sala para trazer hospitalidade. Que tal um abajur , passadeira ou cortinas? Até uma taça de vinho rose conta!
Fúcsia – Força
Se estiver buscando um estímulo, essa é a cor que você procura. O fúcsia traz coragem e melhora a sua autoconfiança. Mas cuidado para não exagerar no tom e acabar muito agitado.
Na decoração: A melhor opção aqui é apostar em detalhes decorativos como um baleiro, um quadro, almofadas ou um banco. 
Vinho – Paixão
Essa é a cor que desperta o libido, melhora a timidez e previne o bloqueio de emoções que impedem você de se expressar. 
Na decoração: O tom convida a viver a vida sem medo e incentiva o amor próprio. Pode surgir em um pufe, um abajur, almofadas ou até em um móvel. Aposte!
Amarelo – Foco
Pensou em amarelo , pensou em inteligência e agilidade mental. Essa é a cor que estimula boas conversas e o clareamento de ideias. 
Na decoração: Traga o tom para as áreas de convivência do lar. Aposte em pequenos detalhes como um lápis amarelo, caderno ou cadeiras.
Amarelo e laranja – Vida
Xô energias ruins! É essa a principal mensagem que essa combinação passa, além de ajudar a enxergar o lado bom da vida. Lembre-se: um mix de cores é a chave para a felicidade e o equilíbrio. Não tenha medo de misturar.
Na decoração: Aposte nas toalhas de banho coloridas, almofadas, xícaras de café ou brinque com as cores na cozinha. 
Gelo – Verdade
Busca relaxamento? Gelo é a cor para quem precisa desestressar, tem dificuldades para e sonhar ou para quem gosta de meditar . 
Na decoração: Por ser uma cor neutra brinque sem medo. Pode estar nos lençóis de cama, vaso, almofadas e nas paredes.
SpDicas de cores 

quinta-feira, 8 de junho de 2017

MESA DE JANTAR SIMBOLOGIA E ESCOLHA:


Simbologia da Mesa de Jantar :

Primeiramente gostaria de falar sobre a simbologia da mesa de jantar, para se ter uma idéia da abrangência e importância da utilização desta peça em nossas casas .
A mesa de refeição, por meio da comida, expressa um dos aspectos mais elementar para a subsistência do ser humano e garantia de sustentação da vida. Dessa forma, ter algo 
para comer é o que faz o homem avançar como uma de suas maiores urgências. A comida constitui a mais vital necessidade para satisfazer a fome. O meio e modo de 
suprir essa necessidade vital vai, ao longo da história, se fazendo por meio de diversos modos de produzir a vida e de diversas formas de comer, isto é, desde o comer no chão até o comer à mesa.
Podemos distinguir duas finalidades para essa atitude humana de comer. A primeira se situa na postura do comer enquanto finalidade de subsistência, uma realidade inerente à própria estrutura do homem e isto significa vida que entra em relação com o inteiro universo. A segunda está na atitude do comer com outras pessoas à mesa, como uma necessidade que vai além do âmbito da sobrevivência da espécie, o que constitui a sobrevivência da pessoa enquanto ser relacional, isto é, aquilo que se configura como uma necessidade social. Essa nova forma de sobrevivência enquanto ser de relação não vem pela mesma imposição da sobrevivência da espécie, mas pela consciência do gesto de comer que não apenas satisfaz o instinto, mas o supera, tornando o comer um ato livre pelo qual o homem relaciona-se com o mundo, com os outros e com o próprio Criador. Essa relação, entretanto, nem sempre legitima a liberdade do homem, o qual transforma o gesto de comer, que proporciona vida e o reconhecimento do seu criador, em escravidão e morte.
Comer junto à mesma mesa expressa o sentido de unidade e coesão para quem vive a comunhão. Este sentido de unidade e coesão legitima os interesses comuns, garantindo a sobrevivência. Assim, pode-se afirmar que a mesa é o lugar de unidade e coesão, como estas fazem a mesa de comunhão. 

Tem-se como exemplo, a refeição de Jesus com os doze apóstolos, onde não se tem como princípio fundamental a pureza ritual que separa as pessoas, mas busca assegurar o lugar essencial da união entre os membros.Assim, como para os orientais cada comunhão de mesa era um dom de paz, essa comunhão de mesa com Jesus é ainda maior, por se tratar de uma comunhão na convivência, acolhendo pecadores e desprezados; isto quer expressar a oferta de salvação e de perdão.

A cultura da mesa de refeição não somente caracteriza uma prática em torno de um significado cultural, mas aponta para uma realidade mais sublime: uma experiência que transcende a realidade humana e, por isso, tem importância no interior da comunidade. O ato material aponta o imaterial; o natural, o sobrenatural; o alimento físico, o social e espiritual; a realidade humana, a divina. Neste sentido, o ato de comer em grupo revela uma realidade teológica, porque situa a comunidade dentro de uma experiência religiosa e de fé e, com isso, sustenta os ideais do povo  ou da família, por meio do rito, da celebração. 


https://revistas.pucsp.br/index.php/reveleteo/article/viewFile/15685/11752







Como escolher uma mesa de jantar :

O principal na escolha da mesa é avaliar a proporção.

O espaço ao redor na mesa deve ser no mínimo 90 centímetros para que mesmo depois de sentado na cadeira, ainda sobre espaço para alguém passar por trás da cadeira.
Se o espaço permitir uma distância maior para a circulação, 1,20 metros é o ideal . Lembre-se que essas são as medidas ideias considerando que cada pessoa deve ter livre uma espaço de no mínimo 60cm.

O conceito de equilíbrio e proporção ainda valem para a disposição da cadeira em sua mesa.

Se sua mesa já é pequena e a circulação em volta dela é mínima, não dá pra colocar cadeiras imensas. Nem pense!

Então, a regra continua sendo a da proporção ao espaço, e principalmente, ao tamanho da mesa. Reserve os modelos com braço apenas para as cabeceiras, no restante da mesa eles atrapalham um pouco a mobilidade.